sábado, fevereiro 3

CRISTIANE BRASIL DENUNCIADA POR SUPOSTA ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO DE DROGAS


Inquérito aberto desde 2010 ficou praticamente "PARADO" na DECOD do Rio de Janeiro. 

Após jornal de São Paulo pedir acesso ao conteúdo das investigações, o inquérito foi de imediato enviado ao Ministério Público Estadual / RJ, e dali para o Ministério Público Federal, pois Cristiane Brasil hoje é Deputada Federal.


RIO - A deputada federal e ministra nomeada do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ), é alvo de um inquérito que apura suspeitas de tráfico de drogas e associação para o tráfico durante a campanha eleitoral de 2010. A investigação foi enviada nesta sexta-feira, 2, à Procuradoria-Geral da República, em Brasília, porque Cristiane possui foro privilegiado. O inquérito também apura suposto envolvimento no caso do deputado estadual Marcus Vinicius (PTB), ex-cunhado da parlamentar, e três assessores dela na época. 

Eles são acusados de dar dinheiro a traficantes de Cavalcanti, bairro pobre da zona norte da cidade e uma das bases eleitorais da deputada. 

Conforme os denunciantes afirmaram no inquérito, assessores de Cristiane – que na época era vereadora licenciada e comandava uma secretaria municipal na gestão Eduardo Paes (MDB) – pagaram a traficantes para ter “direito exclusivo” de fazer campanha na região. 

Cristiane não se candidatou em 2010, mas naquele ano apoiou a candidatura de Vinicius – então seu cunhado – à reeleição. 

Ela se candidatou e foi eleita deputada em 2014. Cristiane e Vinicius negam todas as acusações.

O inquérito investiga também se líderes comunitários foram coagidos pelos criminosos a fazer campanha eleitoral.

Segundo um dos denunciantes afirmou no inquérito, os traficantes chegaram “ao absurdo de levarem as presidentes das associações do bairro para conversar com o chefão do morro porque elas não queriam trabalhar para a vereadora (Cristiane)”. “A intenção dele (assessor) era que o chefão fosse mandar dar uma surra nelas e obrigá-las a trabalhar para a vereadora ou, em caso de recusa, até mesmo matá-las”.

O inquérito tramitava desde 2010 na Delegacia de Combate às Drogas. Na semana passada, depois de o Estado pedir acesso aos autos, a investigação foi remetida pela Polícia Civil ao Ministério Público Estadual. O MP Estadual imediatamente anunciou que o remeteria ao Ministério Público Federal no Rio. 

3 comentários:

  1. Não tem moral nem para ser deputada, quanto mais ministra. Aquele vídeo no barco mostra bem o seu estilo de baixaria, deboche e falta de respeito.

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  2. Pior que esses políticos corruptos e bandidos, são os brasileiros que assistem a tudo sem nenhuma reação.

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