PALÁCIO TIRADENTES LIVRE DAS GRADES
CONSUMADA A VOTAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PONTOS MAIS POLÊMICOS E CONSIDERADOS PREJUDICIAIS AOS SERVIDORES DO ESTADO, QUE FORAM OBJETO DE REAÇÃO E PROTESTOS, QUE APENAS PARCIALMENTE CONSEGUIRAM BARRAR ALGUMAS MEDIDAS MAIS EXTREMAS, A PRESIDÊNCIA DA ALERJ CONSIDERA QUE NÃO HÁ MAIS NECESSIDADE DE MANTER O LOCAL COMO UMA ESPÉCIE DE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SEGURANÇA MÁXIMA ÀS AVESSAS.
O POVO E OS SERVIDORES NÃO PODIAM ENTRAR.
GRADES DE SEGURANÇA COMEÇAM A SER RETIRADAS DO PALÁCIO TIRADENTES
Instaladas em novembro de 2016, as grades que protegiam o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), começaram a ser retiradas nesta quinta-feira (06/07). A previsão é que todo o trabalho termine até a próxima terça-feira. As grades foram colocadas ao redor do prédio por recomendação da secretaria de Estado de Segurança e da Polícia Militar, em novembro de 2016, quando o local foi alvo de diversas manifestações de servidores contra o pacote de medidas enviado pelo Governo do Estado.
No dia 8 de novembro, antes da instalação da proteção, o prédio foi invadido e salas foram depredadas. Em 6 de dezembro, a Casa foi atacada por morteiros que causaram um princípio de incêndio na fachada. Desde então, com o atraso no pagamento dos servidores por parte do Executivo e a votação de medidas para tentar conter a crise, como a autorização para a privatização da Cedae e a aprovação do teto de gastos para os poderes, contrapartidas exigidas pela União para viabilizar socorro financeiro ao estado, os protestos foram constantes.
Segundo a subdiretora-geral de segurança da Alerj, Cristina Vilhelha, que está no cargo há 14 anos, as manifestações iniciadas oito meses atrás foram muito mais violentas do que as que normalmente aconteciam. “O secretário de segurança pediu para que os gradis fossem colocados para manter o funcionamento da Casa. Também contamos com a ajuda da Força Nacional e de um grupamento de forças especiais. Foi uma medida conjunta para preservar a integridade física de todo mundo, inclusive dos manifestantes”, ressaltou Cristina. “As votações já aconteceram e os salários dos servidores devem ser colocados em dia. Então, chegou-se a um acordo com a secretaria de segurança de que agora era o melhor momento para a retirada".
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